Variedades

12/11/2016 às 15h56

MAIO 2014 CIA SÃO JORGE DE VARIEDADES ABRE AO PÚBLICO PROCESSO CRIATIVO DE NOVO ESPETÁCULO

Com estreia marcada para setembro, FAUSTO é inspirado nas obras Urfaust e Fausto I, de Goethe e tem direção de Claudia Schapira e Georgette Fadel. Serão 10 apresentações gratuitas sobre o material levantado e estudado até agora com o objetivo de aprofundar o trabalho diante da troca com o público. O projeto conta com o apoio do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e do Prêmio Myriam Muniz, da Funarte.

Comemorando 15 anos nos palcos a Cia São Jorge de Variedades abre ao público o processo criativo do espetáculo FAUSTO, que estreia em setembro em São Paulo. As apresentações gratuitas acontecem dias 29 e 30 de maio e 5, 6 e 13 de junho, sempre em duas sessões, às 16 e 20 horas, no Galpão do Folias.

A adaptação da Cia São Jorge de Variedades para o texto de Goethe, que lhe deu repercussão universal, está sendo feita por seis mãos: Georgette Fadel e Claudia Schapira, diretoras da montagem, com colaboração e consultoria de Alexandre Krug, presente no elenco. Os atores Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício e os músicos Luiz Gayotto, Lincoln Antônio e Felipe Massumi também contribuíram para a adaptação final.
Para Georgette Fadel, a Cia São Jorge de Variedades pretende trazer FAUSTO para a arena do teatro para estudar e compreender as formas e relações forjadas pelas forças propulsoras e geradas pela modernidade e pelo contemporâneo. “Em um momento muito especial de comemoração de 15 anos de trabalho, a São Jorge recebe dessa obra imensa uma espécie de autorização para um salto de compreensão e de expressão da condição humana atual. Diante de sua limitada visão, mas ainda assim, visão, a Cia olha com um pouco mais de abrangência para o mundo e o que temos aprendido, sentido e pensado oferecemos em forma de espetáculo”, conta ela.

A busca pelo essencial
Fausto, além de ser a obra simbólica da vida de Goethe, adquire também significado universal por materializar o mito do homem moderno, o homem que busca dar significado a sua vida, que precisa tocar o eterno e compreender o misterioso. Na obra, pode-se dizer, o poeta expressa a experiência de toda sua existência.
A dupla Fausto e Mefistófeles, o homem e seu diabo realizador de desejos é conhecida há mais de cinco séculos. Goethe a torna uma espécie de epopeia da modernidade (se epopeia fosse um termo que pudesse se aplicar aos tempos modernos em diante). Trabalhando poeticamente no terreno das contradições, ele as torna a própria essência da obra e a própria força propulsora da história.
“Para nós a essência da obra está na contradição e na ideia de que o homem quis e obteve mais conhecimento, evolução tecnológica, para evoluir socialmente e viver bem. Mas o não reconhecimento da auteridade, a cegueira para a natureza e existência do outro, torna tudo o seu oposto. A busca do trabalho dramatúrgico é a síntese. Aliás, a pesquisa em todas as frentes da concepção do espetáculo é a busca do que é indispensável, sem floreios. Para que tudo o que está em jogo fique claro. Cenografia, luz, figurinos e interpretação buscam o cerne, o essencial”, explica Georgette.

O coro
FAUSTO tem na palavra, no som, na musicalidade um de seus pontos fortes de composição. As experimentações nesse sentido estão sendo feitas junto ao elenco numa criação muito orgânica com o texto e intenções da cena, onde grande parte do texto é trabalhado em coro.
“Nesse encontro da Cia São Jorge de Variedades com Fausto, todos do elenco passam pelos principais personagens. Com a intenção de ampliar forças, os atores, em algumas cenas, são apenas corpos enquanto outros são as vozes”, diz a diretora.

Sobre a Cia São Jorge de Variedades
Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apóia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.

Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.

O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizam a montagem de O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está, Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, o fanzine, São Jorges – canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira.

Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura e em 2012 estreia o espetáculo Barafonda, com quatro horas de duração e um percurso de dois quilômetros pelo bairro da Barra Funda. O espetáculo foi vencedor nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, além de receber indicações ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo e Prêmio Shell 2012 na categoria especial pela montagem e criação. Em 2014 a Cia se aventurou pela primeira vez numa experiência artística voltada para as crianças e seus familiares e criou o espetáculo infantil São Jorge Menino, texto de Ilo Krugli. Ainda em 2014 a Cia. comemorando 15 anos estreia seu sua versão de Fausto

Para roteiro:
FAUSTO – Apresentações de Abertura de processo – Dias 29 e 30 de maio, 5, 6 e 13 de junho, às 16 e 20 horas. Adaptação – Georgette Faddel, Claudia Schapira e Alexandre Krug. Direção – Claudia Schapira e Georgette Faddel. Elenco – Alexandre Krug, Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício. Músicos – Luiz Gayotto, Lincoln Antônio e Felipe Massumi. Assistentes de Direção – Vicente Ramos e Rafael Guerche. Direção Musical – Luiz Gayotto. Composições – Luiz Gayotto e Lincoln Antônio. Cenografia – Rogério Tarifa. Figurino – Claudia Schapira e Rogério Tarifa. Preparação Corporal – Renata Melo. Desenho de Luz – Aline Santini. Vídeo – Bianca Tuner. Treinamento Vocal – Luis Paetow. Direção de Produção – Carla Estefan. Assistente de Produção – Isabel Soares. Cenotécnico – João Attuy. Fotos e Vídeo – Cacá Bernardes e Bruna Lessa. Design Gráfico – Sato- Casadalapa. Duração – 100 minutos. Espetáculo recomendado para maiores de 14 anos. Grátis – retirada de ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro.

GALPÃO DO FOLIAS – Rua Ana Cintra, 213 – Campos Elíseos (próximo à stação Santa Cecília do metrô). Telefone: (11) 3361-2223. Capacidade – 60 lugares. Acesso para deficientes físicos.

Assessoria de Imprensa
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NOVEMBRO / 2013

SUCESSO DE PÚBLICO E CRÍTICA,
BARAFONDA, DA CIA SÃO JORGE DE VARIEDADES
FAZ TERCEIRA TEMPORADA EM SÃO PAULO

Com 25 atores e quatro músicos em cena, BARAFONDA é um
espetáculo itinerante que percorre as ruas da Barra Funda. Montagem, que começa na Praça Marechal Deodoro e termina do outro lado do trilho do trem, na Barra Funda de baixo, em um percurso de quase dois quilômetros, tem mais de 150 figurinos e dois pequenos carros alegóricos e foi vencedora nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2012. Peça também recebeu indicações do Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo e Prêmio Shell 2012 na categoria especial pela montagem e criação.

A história do bairro da Barra Funda mesclada com as tragédias gregas Prometeu Acorrentado e As Bacantes é o tema do novo espetáculo da Cia São Jorge de Variedades. Com dramaturgia e direção da própria Cia e coordenação geral da atriz Patrícia Gifford, BARAFONDA estreou em maio de 2012 e volta a partir do dia 22 de novembro, sexta-feiras e sábados, às 14:30 horas, para mais 10 apresentações. Montagem começa na Praça Marechal Deodoro e segue em um percurso de mil e setecentos metros, passando pelas ruas do bairro da Barra Funda e pela sede do grupo até chegar à Rua Cruzeiro, onde uma grande festa é realizada no encerramento do espetáculo.

O projeto de pesquisa de BARAFONDA foi patrocinado pela Petrobras através do programa Petrobras Cultural e as novas 10 apresentações foram contempladas pela Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. O espetáculo foi vencedor nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2012, além de receber indicações ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo e Prêmio Shell 2012 na categoria especial pela montagem e criação.

BARAFONDA faz parte de um projeto iniciado em 2010 pela Cia São Jorge de Variedades. Debruçados em estudos práticos e teóricos sobre a história do bairro da Barra Funda e sobre a noção de coro no teatro grego, os integrantes da Cia optaram por uma dramaturgia coletiva, e assim, contemplar várias reflexões sobre o bairro. Segundo a atriz Patrícia Gifford, coordenadora do projeto, o interesse da Cia era resgatar a história do local onde estão sediados desde 2007, por ser a única maneira de entenderem o presente como fruto de acontecimentos passados e, portanto, o futuro como resultado de ações transformadoras no presente.

“Aos poucos fomos percebendo com nossos estudos que a Barra Funda, bairro famoso por já ter abrigado indivíduos fortes e ilustres, como Mário de Andrade e Inezita Barroso, também traz na sua história a marca de coletivos (coros) interessantíssimos: negros, imigrantes, passageiros da ferrovia chegando e partindo, os comerciantes, os mecânicos e os próprios moradores. Assim, aos poucos, aprofundamos o entendimento das funções do coro no teatro seguindo a trilha de sua própria origem: as tragédias e comédias gregas. O espetáculo é um passeio pelo bairro e pretende juntar nosso elenco com o público e formar um grande coro”, explica ela.

Passado, presente e futuro da Barra Funda serão mostrados durante a apresentação de BARAFONDA. Bairro residencial e pacato há 20 anos, a Barra Funda, é hoje alvo da verticalização e especulação imobiliária, por isso a Cia São Jorge de Variedades decidiu apresentar o espetáculo durante o dia para que o mesmo pudesse dialogar com as pessoas, o trânsito e o comércio do bairro.

O berço do samba paulista
Prometeu Acorrentado e As Bacantes são as duas tragédias gregas que estão mescladas com a história da Barra Funda na montagem de BARAFONDA. Para Patrícia Gifford, a tragédia de Prometeu remete a condição do progresso, história e morte e As Bacantes por sintetizar a festa. “O espetáculo busca o lugar idílico de convívio público da arte e da possibilidade dos artistas existirem e coexistirem com a cidade”, comenta a atriz.

O bairro da Barra Funda foi palco do 1º Cordão Carnavalesco Paulista, o Grupo Carnavalesco Barra Funda, que mais tarde viraria a Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Formado por negros, que se sentiam excluídos das comemorações de Carnaval, o cordão foi fundado por Dionísio Barbosa no Largo da Banana (onde hoje está o Memorial da América Latina), que no início do século passado, era um local para as rodas de Tiririca e de batuque trazidos pelos ex-escravos.

Dionísio Barbosa, fundador do primeiro cordão de Carnaval e o deus Dionísio, da tragédia grega As Bacantes estão presentes no espetáculo. O ator Alexandre Krug dá vida aos personagens, dividindo seu corpo em dois.

Prometeu no minhocão
BARAFONDA tem início na Praça Marechal Deodoro bem embaixo do Elevado Presidente Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão. Lá estará preso nas vigas do Elevado, o personagem Prometeu, que será libertado e encontrará Dionísio. Um cortejo levará os personagens pelas ruas do bairro até a sede da Cia São Jorge de Variedades, na Rua Lopes de Oliveira.

Na sede da Cia, o público poderá entrar e conferir mais um trecho do espetáculo. Na parede estará um mapa com o trajeto da montagem. “Nossa sede estará aberta e na linha de tempo da peça simboliza o momento presente, onde os artistas criam e refletem sua leitura do mundo de hoje. Camarins abertos, adereços, figurinos e contra-regragens a mostra, o público terá a oportunidade de conhecer nossa casa/teatro”, conta Patrícia.

Para amarrar todo enredo do espetáculo, o ator Flávio Porto, 75 anos, morador da Barra Funda e integrante da Companhia Paidéia de Teatro, foi convidado pela Cia São Jorge para ser o Senhor Barafonda, uma espécie de narrador. O personagem, uma figura fantasmagórica, estará num triciclo e será o responsável pro contar as histórias do bairro.

Depois da sede da Cia, a montagem segue pela Rua Lopes de Oliveira atravessa a linha do trem por uma passarela e termina na Praça Nicolau de Morais Barros. “Faremos uma festa com comes e bebes e muita música. O desejo é reunir a plateia que vem de fora com moradores do bairro”, finaliza a atriz.

Viagens e troca de experiências
O projeto de pesquisa e criação de BARAFONDA tem como um dos pilares a investigação das origens do teatro, dos coros gregos e a tradição de festas populares. Como parte do projeto, a Cia São Jorge de Variedades realizou duas viagens para troca de experiências com coletivos que tem suas manifestações centradas na música e dança. “Escolhemos investigar os coros nas festas populares tradicionais, entendidas como manifestação espontânea da cultura brasileira”, explica Patrícia.

Para isso, o grupo foi a Minas Gerais para observar a festa da Folia de Reis na comunidade de Justinópolis – em Ribeirão das Neves, Grande Belo Horizonte, realizada tradicionalmente pela Irmandade do Rosário. Depois foi a vez de Guaratinguetá, interior de São Paulo, onde a proposta era observar e participar da tradicional festividade do Jongo do Tamandaré, buscando trocar experiências com seus fazedores. Nas duas cidades, a Cia apresentou dois espetáculos: QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER e O SANTO GUERREIRO E O HERÓI DESAJUSTADO.

Sobre a Cia São Jorge de Variedades
Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apóia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.

Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.

O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizam a montagem de O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está, Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, o fanzine, São Jorges – canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira. Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura.

Para roteiro:
BARAFONDA – Reestreia dia 22 de novembro, sexta-feira, às 14:30, na Praça Marechal Deodoro (cruzamento da Av. Angélica com a Rua das Palmeiras). Criação, Dramaturgia e Direção – Cia São Jorge de Variedades. Coordenação Geral – Patrícia Gifford. Elenco – Alexandre Krug, André Capuano, Angela Maria Prestes, Anna Cosenza, Antonia Mattos, Bárbara Bonnie, Bia Bouissou,Caco Pontes, Camilla Martinez, Carol Portela, Cátia Pires,Cristiano Kunitake, Dárcio de Oliveira, Fernanda Machado, Flávio Porto, Georgette Fadel, Ícaro Rodrigues, Isa Santos, Ivan Zancan, Jonathan Silva, José Andery, Juliana Amorim, João Inocêncio, Leandro Rosario, Marcelo Reis, Majó Sesan, Maria Carulina Macário, Marina Donati, Marita Prado, Pascoal da Conceição, Patrícia Gifford, Paula Klein e Rogério Tarifa. Direção Musical – Lincoln Antônio. Direção Vocal Interpretativa – Lucia Gayotto. Direção de Movimento – Jorge Garcia. Cenário e Figurino – Julio Dojcsar e Silvana Marcondes. Direção de Produção – Carla Estefan. Design Gráfico – Sato – CasadaLapa. Temporada – Sextas-feiras e sábados às 15 horas. Duração – 240 minutos. Indicação livre (não recomendado para menores de 10 anos desacompanhados). Lotação – 90 lugares (antes do início do espetáculo serão distribuídas senhas que darão direito a entrada na Sede da Cia São Jorge para acompanhar as cenas que são realizadas no local. O trajeto da rua poderá ser acompanhado por até 300 pessoas). Grátis. Até 21 de dezembro.

Informações importantes

*Espetáculo itinerante, percorre 2km de ruas do bairro da Barra Funda.
*Sugerimos não carregar volumes pesados e usar calçados e roupas confortáveis.
*Em caso de chuva o espetáculo não será apresentado. Confirme as apresentações pelo telefone (11) 3824-9339.
*Para maior conforto, a Cia São Jorge de Variedades sugere ao público que não for utilizar transporte público, que deixe seu veículo nas proximidades da sede da Cia São Jorge, localizada no meio do percurso que o espetáculo faz pelas ruas da Barra Funda.

CASA DE SÃO JORGE – Rua Lopes de Oliveira, 342 – Barra Funda (próximo a estação Marechal Deodoro do metrô). Telefone: (11) 3824-9339. Acesso para deficientes físicos.

Assessoria de Imprensa
Nossa Senhora da Pauta
Frederico Paula – MTb-SP: 28.319
(11) 2339-4776/ 99658-3575

frederico@nossasenhoradapauta.com.br
www.nossasenhoradapauta.com.br


SUCESSO DE PÚBLICO E CRÍTICA, BARAFONDA, DA CIA SÃO JORGE DE VARIEDADES FAZ DUAS ÚNICAS APRESENTAÇÕES EM SÃO PAULO

Com 25 atores e quatro músicos em cena, BARAFONDA é um espetáculo itinerante que percorre as ruas da Barra Funda. Montagem, que começa na Praça Marechal Deodoro e termina do outro lado do trilho do trem, na Barra Funda de baixo, em um percurso de quase dois quilômetros, tem mais de 150 figurinos e dois pequenos carros alegóricos. O grupo encerra o projeto com patrocínio da Petrobras e faz as duas últimas apresentações do ano e lança mais um número do fanzine São Jorges

A história do bairro da Barra Funda mesclada com as tragédias gregas Prometeu Acorrentado e As Bacantes é o tema do novo espetáculo da Cia São Jorge de Variedades. Com dramaturgia e direção da própria Cia e coordenação geral da atriz Patrícia Gifford, BARAFONDA estreou em maio de 2012. As duas únicas apresentações ainda este ano acontecem dias 1º e 3 de novembro, quinta­feira e sábado, às 15 horas, na Praça Marechal Deodoro e seguem num percurso de mil e setecentos metros, passando pelas ruas do bairro da Barra Funda e pela sede do grupo até chegar à Rua Cruzeiro, onde uma grande festa é realizada no encerramento do espetáculo.
O projeto de pesquisa de BARAFONDA é patrocinado pela Petrobras através do programa Petrobras Cultural. A montagem, que realizou uma temporada de 10 apresentações em São Paulo, conta nessas últimas apresentações de 2012 com a participação das comunidades do Jongo do Tamandaré, de Guaratinguetá (SP) e da Irmandade do Rosário de Justinópolis (MG). As duas comunidades também realizam oficinas abertas ao público, como a Oficina de Congado, com Mestre Dirceu Ferreira (dia 1º de novembro, das 10 às 13 horas) e Oficina de Jongo, com Jefinho do Tamandaré (dia 3 de novembro, das 10 às 13 horas), na Casa Livre.
Na ocasião será lançada a edição número 9 do fanzine São Jorges, que acontece dia 2 de novembro, sexta­feira, às 15 horas, na Rua Lopes de Oliveira (que estará fechada entre as Ruas Barra Funda e Vitorino Carmilo) em frente ao número 342, sede da Cia, com uma grande festa de rua e participação de diversos artistas convidados, rodas de tambores, comidas e bebidas.

Viagens e troca de experiências

O projeto de pesquisa e criação de BARAFONDA tem como um dos pilares a investigação das origens do teatro, dos coros gregos e a tradição de festas populares. Como parte do projeto, a Cia São Jorge de Variedades realizou duas viagens para troca de experiências com coletivos que tem suas manifestações centradas na música e dança. “Escolhemos investigar os coros nas festas populares tradicionais, entendidas como manifestação espontânea da cultura brasileira”, explica Patrícia.
Para isso, o grupo foi a Minas Gerais para observar a festa da Folia de Reis na comunidade de Justinópolis – em Ribeirão das Neves, Grande Belo Horizonte, realizada tradicionalmente pela Irmandade do Rosário. Depois foi a vez de Guaratinguetá, interior de São Paulo, onde a proposta era observar e participar da tradicional festividade do Jongo do Tamandaré, buscando trocar experiências com seus fazedores. Nas duas cidades, a Cia também apresentou seus espetáculos de repertorio.
Para a finalização de suas atividades neste projeto, a Cia. contará com a presença de integrantes das duas comunidades na capital paulista. Além da participação no espetáculo e na festa de lançamento do fanzine, estão previstas atividades de oficinas com integrantes dos dois coletivos.

Fanzine São Jorges

Ao longo de sua trajetória, a Cia. São Jorge de Variedades vem editando o fanzine São Jorges. A publicação, que já está no seu oitavo número, tem contribuído para ampliação do campo de reflexão e debate sobre a relação da Cia. São Jorge de Variedades com o teatro.
O fanzine também cumpre o papel de ser um veículo de registro de memória e conhecimento gerado pelas relações que a Cia. estabelece no desenvolvimento de suas atividades. Para esta edição está prevista uma tiragem de três mil exemplares com distribuição gratuita na sede da Cia. São Jorge de Variedades, nos estabelecimentos comerciais da Barra Funda, na sede de outros grupos teatrais, em escolas de teatro, bibliotecas, centros culturais e teatros.

Barra Funda e tragédias gregas

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