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PROJETO FESTA DOS BÁRBAROS – 3ª ETAPA
CIA. SÃO JORGE DE VARIEDADES LANÇA SUAS DRAMATURGIAS E FORTUNA CRÍTICA DA TRAJETÓRIA DE 25 ANOS EM LIVROS DIGITAIS

Realizando as atividades de encerramento das comemorações de 25 anos de trajetória teatral, e contemplados pela 42° edição da Lei Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo,  a Cia. São Jorge de Variedades compartilha como acervo digital, para livre acesso através de seu site, dramaturgias e material dramatúrgico das 10 montagens teatrais criadas pelo grupo desde o seu início até o presente, além de uma grande compilação da  fortuna crítica e reflexões existentes sobre os espetáculos do grupo.

Acervo digital – DRAMATURGIAS E FORTUNA CRÍTICA

São roteiros próprios, cancioneiros, versões livres trabalhadas pelo coletivo, enriquecidos agora por registros de cena e notas introdutórias. Os textos, passando por um minucioso processo de seleção e editoração, organizados e revisados, são publicados na forma de livros em formato PDF para serem baixados gratuitamente.

Além disso, toda a fortuna crítica e materiais teóricos selecionados relativos aos 10 espetáculos da Cia. São Jorge, incluindo muitos artigos em periódicos e ensaios daqueles que se dedicaram a refletir sobre o trabalho do grupo, também foram reunidos em um volume especial, MEMÓRIAS ESCRITAS – CIA. SÃO JORGE DE VARIEDADES 25 ANOS que estará igualmente disponível para ser baixado no site do grupo.

A disponibilização destes conteúdos integra o projeto “Cia São Jorge de Variedades – 25 anos – Festa dos Bárbaros”, projeto contemplado pela 42a. edição do Programa de Fomento ao Teatro da Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

FICHA TÉCNICA 

Publicação de “10 Dramaturgias dos espetáculos da Cia. São Jorge de Variedades”

Coordenação editorial, preparação e revisão dos textos: Alexandre Krug / Capas, projetos gráficos e diagramação: Sato do Brasil / Assistência de edição: Paula Klein Flecha Dourada.

Publicação “Memórias Escritas – Cia. São Jorge de Variedades 25 anos”

Coordenação de seleção e edição de textos teóricos do acervo da Cia: Marcelo Reis e Patrícia Gifford / Transcrição: Patrícia Gifford e Martim Gifford Tarifa / Revisão: Ana Paula Brieda Gomes e Laura Lufési.

LISTA DAS DRAMATURGIAS:

PEDRO O CRU – 1998 / 2006

Adaptação do grupo para a peça do português António Patrício, narra a tragédia medieval do rei Pedro I e sua amante Inês de Castro: após quebrar o juramento feito a seu pai e executar os matadores de sua amada Inês, Pedro exuma seu cadáver enterrado há sete anos, coroa-a rainha e obriga o povo a um pavoroso beija-mão. Estreada em agosto de 1998, remontada em 2006.

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UM CREDOR DA FAZENDA NACIONAL – 1999

Dramaturgia coletiva do grupo a partir da obra de Qorpo-Santo, narra a  história de um homem comum perdido nos corredores da burocracia, tentando desesperadamente receber o que o Estado lhe deve, procurando em vão entender porque não recebe seu dinheiro. Estreada em outubro de 1999.

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BIEDERMANN E OS INCENDIÁRIOS-RÁDIO SP (versão radiofônica livre) – 2001

Versão roteirizada como peça radiofônica, livremente inspirada no texto da montagem da Cia de “Biedermann e os Incendiários”, peça de Max Frisch. Um desconhecido pede abrigo na casa de Cândido Biedermann. O pequeno-burguês cheio de culpas e movido por ‘bons sentimentos’ decide hospedá-lo. Pouco depois, Biedermann descobre que o hóspede trouxe consigo mais um amigo e galões de gasolina. Estreada em setembro de 2001.

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AS BASTIANAS – 2003

Dramaturgia coletiva do grupo elaborada em processo criativo durante ocupação artística em albergues públicos, a partir do livro de contos “A Macaúba da Terra”, de Gero Camilo. Centrada em figuras associadas às orixás femininas, trata de modo aberto e poético de um Brasil popular e profundo, religioso e alegre, sofrido e revoltoso. Estreada em agosto de 2003. 

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O SANTO GUERREIRO E O HEROI DESAJUSTADO – 2007   

Dramaturgia para a rua escrita em processo criativo. Uma secular companhia de teatro chega à metrópole para apresentar a história de Dom Quixote e de São Jorge Guerreiro. O honrado fidalgo Quixote, em sua luta individual e solitária, enxerga na grande cidade a imagem da sua amada Dulcinéia. Porém seus nobres ideais entram em conflito com as regras e leis que regem a realidade da metrópole. Estreada em setembro de 2007. 

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QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER – 2009

Dramaturgia performática coletiva elaborada em processo e inspirada livremente na obra do dramaturgo e poeta alemão Heiner Müller, entre outros. Três ativistas em um aparelho subversivo performam lutas e dilemas de uma geração. Estreada em 2009. 

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BARAFONDA – 2012

Dramaturgia coletiva e elaborada em processo para o espetáculo que se desenvolvia pelas ruas do bairro da Barra Funda em São Paulo-SP, baseado livremente na história do bairro e nas tragédias Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, e As Bacantes, de Eurípides, entre outras referências. Estreada em 2012

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FAUSTO – 2014

Roteiro teatral da Cia  São Jorge de Variedades para sua versão do clássico de Goethe. Fausto é o homem que persegue o conhecimento, lançando-se ao pacto com forças que amplificam e realizam seus desejos, trazendo consigo as devidas consequências. Mefistófeles é quem responde o seu chamado e Margarida é a primeira vítima desse violento caminho. Estreada em setembro de 2014. 

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CANCIONEIRO DE SÃO JORGE MENINO – 2014

Reunião das letras das músicas criadas para o espetáculo São Jorge Menino, montado pelo grupo com o texto de Ilo Krugli.  Em forma de cancioneiro, como um roteiro-síntese da obra, a edição permite percorrer poeticamente a história da peça em poucas estações. Peça estreada em 2014.

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FESTA DOS BÁRBAROS – 2022

Roteiro de uma peça-festa da Cia São Jorge de Variedades, acompanha a história da fuga de um casal, cujo o homem é acusado de assassinar um policial. Na fuga, o casal faz uma peregrinação até encontrar uma região de mata, onde se depara com Malunguinho, uma entidade sagrada dos terreiros de Jurema. A partir de então, o casal é apresentado aos aspectos sagrados, profanos, culturais e identitários da Jurema em celebração com o público. Estreada em outubro de 2022.

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PUBLICAÇÃO ONLINE COM SELEÇÃO DE CONTEÚDOS DO ACERVO TEÓRICO DA CIA : MEMÓRIAS ESCRITAS – CIA. SÃO JORGE DE VARIEDADES 25 ANOS

Aqui compartilhamos toda a fortuna crítica e materiais teóricos selecionados relativos aos 10 espetáculos da Cia. São Jorge, incluindo muitos artigos em periódicos e ensaios daqueles que se dedicaram a refletir sobre o trabalho do grupo, também foram reunidos em um volume especial, MEMÓRIAS ESCRITAS – CIA. SÃO JORGE DE VARIEDADES 25 ANOS que estará igualmente disponível para ser baixado no site do grupo.

Em breve disponível para download

 

A disponibilização gratuita destes conteúdos integra o projeto “Cia São Jorge de Variedades – 25 anos – Festa dos Bárbaros”, projeto contemplado pela 42a. edição do Programa de Fomento ao Teatro da Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

 

Sobre a Cia. São Jorge de Variedades

Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apoia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela às religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.

Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Neste ano, encena “Biedermann e Os Incendiários”, de Max Frisch.

O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizou a montagem de O Santo Guerreiro e o Heroi Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está, Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, o fanzine, São Jorges – canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira.

Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura e em 2012 estreia o espetáculo Barafonda, com quatro horas de duração e um percurso de dois quilômetros pelo bairro da Barra Funda. O espetáculo foi vencedor nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, além de receber indicações ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo e Prêmio Shell 2012 na categoria especial pela montagem e criação. Em 2014 a Cia. se aventura pela primeira vez numa experiência artística voltada para as crianças e seus familiares e estreia o espetáculo infantil São Jorge Menino, texto de Ilo Krugli. No mesmo ano estreia Fausto, de Goethe, no Mirada – Festival Internacional Ibero-americano de Teatro. Indicada ao Prêmio Shell de Melhor Música, a peça cumpre temporadas no Sesc Pompeia e Teatro João Caetano na capital paulista. Em 2017 surge Afinação I, solo de Georgette Fadel, atriz, diretora e fundadora da Cia. O mais recente espetáculo do grupo Festa dos Bárbaros estreia em 2022 reunindo um elenco de 24 artistas, e que toma como ponto de partida a Jurema Sagrada e a luta dos povos originários para instaurar novos pontos de vista sobre a nossa realidade. A circulação deste espetáculo foi contemplada em 2023 pela 42ª edição da Lei Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, bem como pela Lei Paulo Gustavo – Edital de Manutenção De Atividades no Estado de SP em 2024. O grupo produziu, entre 2003 e 2014, o FANZINE SÃO JORGES – canal de interlocução com seu público, especialmente o mais jovem. Em toda sua trajetória, manteve sempre seu apoio às lutas populares, especialmente no campo da cultura.

A disponibilização gratuita destes conteúdos integra o projeto “Cia São Jorge de Variedades – 25 anos – Festa dos Bárbaros”, projeto contemplado pela 42a. edição do Programa de Fomento ao Teatro da Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

 

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